Confesso que comecei a assistir Novo Rico, Novo Pobre movida pela curiosidade. O título chamativo e a sinopse me fizeram pensar que seria só mais uma comédia leve para passar o tempo. E, de fato, foi exatamente isso: um enredo recheado de clichês, estereótipos e piadas previsíveis. Mas, contra todas as minhas expectativas… continuei assistindo. E, pior (ou melhor?) ainda: fui até o fim dos 62 episódios.
A série colombiana, que chegou recentemente à Netflix, parte de uma premissa batida: dois homens, Brayan Galindo Romero e Andrés Ferreira Mancera, descobrem que foram trocados na maternidade. Um foi criado na riqueza e o outro, na pobreza. Quando a verdade vem à tona, eles têm suas vidas completamente trocadas. O que um dia foi um erro, agora se transforma no ponto de partida para uma realidade totalmente diferente: o playboy mimado precisa encarar a vida dura da periferia, enquanto o trabalhador humilde passa a ter luxo e poder. Tudo isso cercado de muita confusão.
Sim, soa absurdo. E é. Mas talvez seja exatamente aí que mora o charme.
Apesar do humor exagerado e das situações caricatas, Novo Rico, Novo Pobre consegue prender a atenção. As reviravoltas, ainda que forçadas em alguns momentos, são eficazes. Sempre há algo que muda o rumo da história, e a curiosidade de saber o que vai acontecer a seguir acaba vencendo o ceticismo inicial.
Se você busca algo leve, meio absurdo, mas que surpreendentemente te prende, Novo Rico, Novo Pobre pode ser o seu próximo passatempo.
Brayan é interpretado por Variel Sánchez, enquanto Andrés é vivido pelo ator argentino Juan Manuel Guilera. Mas a história não estaria completa sem as figuras femininas centrais: Fernanda, interpretada pela ex-Miss Colômbia Laura Barjum, é uma mulher ambiciosa que representa o lado manipulador das relações de interesse; já Rosmery, vivida por Lina Tejeiro, é a personagem que traz força, sensibilidade e autenticidade, sendo peça-chave na transformação emocional de Andrés e também de Brayan. Ambas as atrizes entregam atuações marcantes, mostrando o impacto decisivo das mulheres nos conflitos e nas reviravoltas da série Novo Rico, Novo Pobre.
A versão de 2025 é uma releitura moderna e é dirigida por Rodrigo Triana e Juan Carlos Vásquez, com roteiro de Jörg Hiller, o criador da novela original de 2007. Ou seja, é um remake autêntico que preserva a essência da trama clássica, mas com visão renovada para os tempos atuais.
A versão de 2025 é mais do que uma releitura moderna: é dirigida por Rodrigo Triana e Juan Carlos Vásquez, com roteiro de Jörg Hiller, o criador da novela original de 2007. Ou seja, é um remake autêntico que preserva a essência da trama clássica, mas com visão renovada para os tempos atuais.
🎬 Assista ao trailer!
NOTA
Repercussão da série na data do post:
Repercussão da série até a data de publicação deste texto:
IMDB – 7,7/10
Letterboxd – sem nota
Rottentomatoes – sem nota
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