Por Guto Bastos

Nos anos 90, os computadores começaram a se popularizar nas residências. Pelo menos no meu grupo de amigos, foi nessa época que começamos a ganhar os primeiros PC ‘s, e ainda com kit multimídia (Caixas de som, microfone e tocador de CD). Na época era o máximo você ter um PC completo, mas na maioria das vezes era apenas para jogar games digitais e fazer trabalho para a escola. Nós nem sonhávamos com a internet, ela veio um pouco depois.

Naquele tempo era comum emprestar jogos uns aos outros, afinal, não dava para ter muitos títulos em casa. Na maioria dos casos eles eram caros, não que hoje não sejam, mas imagine na década de 90.

E um dos jogos que agitou tudo na época foi Phantasmagoria. Um jogo de terror onde os personagens eram atores reais filmados em vídeo e você podia controlar suas ações. Hoje isso já é comum por conta da tecnologia de captura de movimento e a evolução do 3D, mas no final da década de 90, isso era revolucionário.

Confira um vídeo em que é mostrado os bastidores da produção e um pouco do jogo sendo rodado.

História envolvente

Você jogava como Adrienne Delaney, uma escritora de romances que se muda com seu marido, Don, para uma antiga mansão vitoriana. Logo após a mudança, eventos sobrenaturais começam a ocorrer. Adrienne descobre que a mansão pertenceu a Zoltan Carnovasch, um ilusionista do século XIX envolvido com rituais ocultistas.

Don, gradualmente, torna-se violento sob a influência de uma entidade demoníaca que foi libertada acidentalmente. O jogo acompanha Adrienne tentando desvendar os mistérios da casa, lidar com a deterioração do marido e encontrar uma maneira de banir o mal que os cerca.

Desenvolvimento

Phantasmagoria foi desenvolvido pela empresa Sierra para PC e foi lançado em 1995. Na embalagem do jogo, vinham 7 CD´s, muita coisa para a época. O gênero é de aventura/horror psicológico e a mecânica do jogo é point-and-click (Sistema em que o jogador clica nos elementos para interagir e dar continuidade a ação).

Hoje, três décadas depois, com a tecnologia que já temos, Phantasmagoria pode até não ser grande coisa, ainda mais para uma geração que já nasceu em meio a tanta tecnologia. Mas é graças a ele e a muitos outros jogos da época que temos clássicos como Silent Hill e Until Dawn por exemplo.

Não se tratava apenas de jogar um jogo de terror como esse, mas sim, de compartilhar com os amigos a experiência que teve enquanto jogava, até onde chegou, se conseguiu “zerar” e por aí vai. E isso não foi só com Phantasmagoria, foi também com Doom, Duke Nukem 3D, Diablo e muitos outros. Essa era uma das magias da década de 90.

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